São vários os desafios na vida profissional de um gestor de frota, sendo o tempo de inatividade um dos seus principais inimigos. Quando nos referimos ao tempo de inatividade de um veículo, significa que existe um ativo que se encontra imobilizado, não está a ser rentabilizado. Muitas empresas avaliam metodologias de otimizar tais veículos, por oposição a mantê-los estacionados durante todo o tempo em que o colaborador se encontra na empresa.
Segundo a Commercial Fleet (do centro de Estudos da Califórnia, EUA), o custo médio de um veículo para a empresa situa-se entre 800 e os 1200 euros diários, sabendo-se que cerca de 40% dos gestores de frota não são capazes de estimar o custo comercial de um veículo imobilizado na sua frota.
O tempo de inatividade não programado, no caso de operadores de transportes de cargas, pode conduzir a entregas atrasadas ou mesmo canceladas. O impacto varia de frota para frota, mas em alguns casos, a empresa terá de reembolsar o seu cliente por atraso na entrega e, em outros casos, as cargas podem deteriorar-se, colocando a empresa em situações de perda de confiança do cliente, ou mesmo ver cancelado o seu negócio, para além do impacto na reputação de um mau serviço de entrega.
Para além dos custos intangíveis, os gestores de frotas devem avaliar o desperdício com o tempo não-
trabalhado. Tempo de inatividade não programado pode significar que um condutor está imobilizado, a aguardar por um veículo de substituição, às custas da empresa. Em situações de acidentes rodoviários, para além dos encargos decorrentes da sinistralidade, devem contabilizar o incremento dos prémios de seguros e as consequências legais inerentes. De acordo com dados da mesma entidade (Commercial Fleet), o custo médio para frotas de veículos de pequeno e médio porte, incluindo tempo de inatividade do condutor, a somar os dias perdidos em acidentes, alcançam uma média de 7.000 euros por ano.
Estes números destacam a importância crítica das frotas em evitar o tempo de inatividade, especialmente o tempo de inatividade não programado. Para isso, primeiro precisamos de perceber quais as causas do tempo de inatividade não programado. Existem duas causas principais: 1) avarias, e, 2) colisões. Embora nenhuma dessas situações esteja completamente sob o seu controlo, existem etapas a seguir que podem ajudar a reduzir o seu impacto.
A melhor medida a tomar para evitar avarias, é a implementação de um cronograma de manutenção robusto. Ironicamente, retirar temporariamente os veículos da atividade para manutenção, pode significar mais tempo de inatividade. Contudo, o tempo de inatividade programado é certamente preferível a ter um veículo avariado durante a sua utilização em serviço ou numa viagem de trabalho.
As colisões são possivelmente uma ameaça ainda maior à eficiência da frota, até porque se tratam de
acidentes que podem ser evitados. Claro que, como nas avarias, existe o custo das reparações e o tempo de permanência do veículo na oficina que, dependendo da gravidade, podem exigir um longo tempo de reparação. Normalmente, as colisões consomem muito mais recursos, principalmente quando os condutores precisam de reportar ao agente da polícia de tráfego e representantes das seguradoras, testemunhar em tribunal ou, em casos extremos, quando tais acidentes resultam em lesões para o próprio, ou terceiros.
Mesmo que a empresa tenha os seus veículos assegurados, os condutores estão a perder horas de trabalho produtivas. Embora as colisões possam parecer inevitáveis, existem, na verdade, etapas a seguir para reduzir seriamente as taxas de colisão e o tempo de inatividade subsequente que elas causam. Isso inclui formação contínua do condutor, incentivos para uma condução segura ou aquisição de sistemas e tecnologias de apoio ao condutor.
O passo mais eficaz a tomar para reduzir as colisões é a instalação de sistemas anti colisão nos veículos da frota. Os sistemas de prevenção de colisões atualmente disponíveis podem ser adaptados a quase todos os veículos, dispondo de alertas antecipados ao condutor sobre potenciais colisões, dando-lhes tempo para evitar o acidente.
O sistema anti colisão Mobileye fornece aos condutores cinco tipos de alertas:
• Monitorização da distância de segurança – exibe a distância de tempo relativamente ao veículo da
frente, e alertas visuais e sonoros quando o tempo se torna criticamente curto para uma travagem;
• Aviso de colisão frontal – quando uma colisão frontal é iminente com um carro, camião ou
motociclos;
• Aviso de mudança de faixa – o veículo está a desviar-se da sua faixa sem sinalização adequada;
• Deteção de pedestres – a proximidade ou o riso de embate com um pedestre ou bicicleta;
• Aviso de limite de velocidade – alerta quando o veículo excede o limite de velocidade permitido;
• Aviso de ângulo morto – para camiões, autocarros e outros veículos de grande porte, são equipados
com câmaras extras que examinam os pontos cegos desses veículos em busca de potenciais
obstáculos ou colisões.
A experiência indica que, ao alertar os motoristas quando eles se aproximam de uma situação perigosa, o
sistema incentiva-os a atuar e assim evitar as mesmas situações.
Um estudo recente do Instituto de Seguros de Segurança Rodoviária (IIHS) nos Estados Unidos, foi analisado o comportamento dos condutores que utilizam sistemas anti colisão. Na primeira fase, foram medidos os alertas acionados pelos condutores, mas estes desconheciam os alertas. Na segunda fase, os condutores eram notificados quando os alertas eram acionados.
Durante a segunda fase – quando os condutores foram notificados com os sistemas alarmísticos do sistema – o número de alertas reduziu entre 30 a 70%, e cerca de 62% dos condutores afirmaram que o sistema serviu para melhorar a sua condução.
São várias empresas espalhadas pelo mundo que já aderiram aos sistemas anti colisão Mobileye, e apresentam resultados muito significativos. Se é um gestor de frota que procura incrementar a eficiência da sua frota, diminuir o tempo de inatividade causado por acidentes rodoviários, melhorar o desempenho dos seus colaboradores e promover a sua segurança, reduzir consumos de combustível e prémios de seguros, visite a nossa página e encontre as soluções que melhor se adequam ao seu negócio.
Contacte-nos para obter mais informações sobre como a Mobileye pode ajudá-lo a manter a sua frota na
estrada e a contribuir para melhorar os seus resultados financeiros.