Descubra o verdadeiro custo da saída da rota para abastecer.
Ir a uma bomba de gasolina é uma tarefa comum para os condutores de frotas. Algumas operações de frota reabastecem todos os dias, outras reabastecem apenas algumas vezes por semana. Alguns condutores têm que fazer vários quilómetros fora de rota para chegar à bomba de gasolina, enquanto outros apenas conduzem algumas centenas de metros.
Com os custos de combustível a aumentar, agora é mais importante do que nunca compreender o impacto que o combustível tem nos resultados da sua frota. Cada deslocação à bomba de gasolina exige tempo para chegar lá, tempo para pagar, tempo para reabastecer e tempo para regressar à rota.
Para ajudar a compreender melhor o impacto que o reabastecimento fora da rota tem numa empresa, analisámos os dados de veículos de frotas em mercados-chave nos Estados Unidos, para fornecer informações sobre os custos com vista a ajudar as empresas a descobrir pontos a melhorar. Este estudo detalhado foi realizado por data scientists da Geotab durante um período de seis meses, com base em informações de 14 milhões de viagens realizadas por mais de 150 000 veículos.
Pricipais conclusões
- Os condutores são desviados, em média, 3 km da rota para abastecer;
- Os condutores despendem cerca de 8 minutos na bomba de gasolina sempre que param para abastecer;
- Os veículos têm, em média, um terço de um depósito de combustível restante quando os condutores param para abastecer;
- Uma paragem na bomba de gasolina adiciona mais de 20 minutos a cada viagem que um veículo faz para obter combustível;
- As bombas de gasolina libertam uma média de 1360 gde CO2 na atmosfera todos os meses.
Como calculámos o tempo total de viagem
Existem dois fatores que contribuem para o cálculo do Tempo total de viagem (quantidade total de tempo despendido a reabastecer):
- Tempo fora da rota (ORT): tempo gasto fora da rota na deslocação até e a partir da bomba de gasolina;
- Tempo de permanência na bomba (SDT): o tempo gasto na bomba de gasolina, medido pelo tempo em que o veículo esteve inativo na bomba.
Neste estudo, o Tempo total de viagem foi determinado através da análise de todas as rotas em cada cidade e, em seguida, adicionando visitas reais às bombas de combustível como parte dessas rotas. A diferença de tempo entre a mesma rota, em comparação com a rota com a adição de uma paragem na bomba de gasolina, produz uma média do Tempo total de viagem.
Tempos médios de abastecimento
Seguem-se alguns números importantes a ter em consideração:
- A média do ORT foi de 8 minutos.
- O SDT nas bombas de gasolina foi, em média, de 12 minutos para todos os veículos da frota.
- O efeito do ORT e do SDT no Tempo total de viagem foi, em média, de 20 minutos em todos os mercados.
- A média do ORT para cada viagem foi de 2,2 milhas (3,22 km).
Embora esta análise se concentre principalmente no impacto do tempo de abastecimento de combustível, a distância percorrida fora da rota mostra uma quilometragem adicional que um veículo sofre como resultado do abastecimento de combustível na bomba de gasolina.
Tempo total médio de viagem por região
Discriminando por região, existe uma grande discrepância no Tempo total de viagem com o ORT a ter o maior efeito no Tempo total de viagem de uma área metropolitana. O tempo total de viagem médio mais breve foi de 11 minutos em San José, Califórnia, com um ORT médio de 4 minutos e SDT de 7 minutos.
No entanto, para encontrar a região metropolitana com o maior Tempo total de abastecimento de combustível, não tem de sair da Califórnia. Los Angeles tem um SDT de 7 minutos e um ORT de 21 minutos. O Tempo total de viagem médio é de 28 minutos, quase três vezes mais tempo do que San José.
Distância por região e otimização do combustível
Em todas as regiões geográficas, as viagens à bomba de gasolina conduziram os veículos para fora da rota. No entanto, há uma grande variabilidade nas distâncias fora da rota quando analisamos por região e cidade. Por exemplo, os condutores de Austin conduzem seis vezes menos quilómetros fora da rota do que Los Angeles e oito vezes menos do que Washington DC. A Califórnia, como região, está quase três vezes mais fora da rota do que o Texas.
Extrapolando estes números ao longo de um ano, um condutor e o seu veículo em Washington, D.C. acumularão mais de 425 milhas (683 km) adicionais de condução para abastecer. A média regional de milhas/quilómetros acumuladas(os) para os condutores e seus veículos está entre 200 – 250 milhas (321 – 402 km) por ano.
Embora haja uma diferença em milhas/quilómetros adicionais, um fator é comum: os condutores não estão a otimizar as suas deslocações para abastecer.
Utilização média de combustível
Com os condutores a deslocarem-se às bombas de gasolina uma média de sete vezes por mês e com um terço de combustível, os condutores estão a fazer mais deslocações às bombas de gasolina do que o necessário. Este estudo também mostrou que 85% dos veículos se desloca à bomba de gasolina com meio depósito de combustível.
O impacto a longo prazo do reabastecimento da frota
O ORT e o SDT tornam o Tempo total de viagem para a bomba de gasolina mais do que uma tarefa rápida. É a causa de duas ou mais horas de tempo não produtivo por mês, em média. As milhas/quilómetros adicionais conduzidas(os) têm ramificações significativas, não só no desgaste do veículo, mas também no nosso ambiente.
Quantidade de emissões de CO2
O reabastecimento também afeta a sustentabilidade da frota. Cada viagem de abastecimento fora da rota adicionou uma média mensal de 3,45 libras (1564 g) de CO2. Na nossa análise, a cidade com a maior quantidade de produção de CO2 é Los Angeles, com 7,06 libras (3202 g) libertadas mensalmente por veículos de frota no estudo. Isto significa que uma frota de 20 veículos em Los Angeles está a adicionar 74 toneladas métricas adicionais de CO2 à atmosfera, o equivalente à queima de 813 libras (3687 g) de carvão.
Resultados do estudo
A análise profunda desta tarefa comum revela o custo de práticas de reabastecimento fora da rota e ineficientes tanto para as empresas como para o ambiente.
O tempo necessário para chegar à bomba de gasolina, pagar, reabastecer e voltar à rota, além do número de paragens para reabastecer essenciais e não essenciais, é significativo. No geral, as práticas atuais de reabastecimento são um aspeto para uma potencial otimização.
Como gerir os custos de combustível da frota
A gestão dos custos de combustível da frota não tem de ser complicada. Como este estudo demonstrou, muitos condutores estão a abastecer mais cedo do que o necessário e, como resultado, estão a queimar mais combustível. Pode gerir os custos de combustível associados a abastecimentos fora da rota ao:
- Otimizar as rotas para aproximar os condutores dos locais de abastecimento;
- Definir lembretes ou alertas para abastecimentos quando o indicador do nível de combustível atinge um determinado nível;
- Evitar a inatividade ao parar para abastecer;
- Monitorizar as tendências de economia de combustível através da telemática.
Como poupar combustível
De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, quando o motor está quente e à sua temperatura mais eficiente em termos de combustível, as viagens mais curtas podem utilizar o dobro do combustível do que uma única viagem longa e com várias finalidades, abrangendo a mesma distância. Para poupar combustível, planeie as suas rotas com antecedência de modo a que tenham de ocorrer menos viagens fora da rota para chegar a uma bomba de gasolina.
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Autor: Equipa Geotab